Por Higor Maffei Bellini
Pois bem fui assistir a semifinal da supercopa da Espanha entre Real Madrid e Real Sociedad no Estadio Municipal de Butarque.
E o que reparei e que acho que o Brasil pode aproveitar, para organizar as partidas do feminino, foi:
Que o jogo precisa ser um espetáculo, não apenas um evento esportivo. Tem de ter atrativos para o público ir ao estádio, pode parecer bobo, mas, boa alimentação é fundamental.
A lanchonete do atava bem montada, até porque o jogo era as 19:00 então as pessoas estavam indo, acho eu do trabalho e precisavam como algo.
Eu mesmo peguei sanduíche de panchetta para meu pai e para a minha própria pessoa, mas haviam outras boas opções.
Banheiros limpos, muito bem limpos.
Sei que essas coisas a alguns podem parecer óbvio, mas eu achei importante destacar pois lavar o banheiro com candida, não é ter um banheiro limpo.
Servir cachorro quente e hambúrguer congelado é alimentar, mas não é satisfazer ao público.
Outra coisa que me chamou a atenção e isso vale para os jogos do masculino, também, é ter atendente que falam mais de um idioma, para orientar o público.
A rapaziada do "apoio" nome bonito para segurança não estão nos estádios do Brasil para orientar a torcida, mas para conter o torcedor especialmente o visitante e não tem via de regra a vontade de orientar as pessoas sobre entradas, sobre como chegar na estrada correta, fazem apenas para evitar confrontos.
Mas voltando ao jogo do feminino é importante ter pessoas, que tratem o torcedor como um espectador que paga pelo ingresso e que sem ele não há a mesma dinâmica do show.
O que eu digo do Brasil que parece aos clubes que a torcida é um problema nos estádios, que gera gasto com segurança, monitoramento e reparos. Aqui não se sustenta, até porque o frio do inverno Europeu é mais um empecilho para a pessoa sair de casa.
Ninguém sai de casa, exceção aos apaixonados torcedores, para passar frio, ser mau tratado, não se alimentar bem, razão pela qual o torcedor é muito melhor tratado que no Brasil.