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Direito, gestão e esportes

Direito, gestão e esportes

Por Higor Maffei Bellini 

 

Um texto que é apenas um exercício de pensamento, um convite a reflexão. Que de nenhuma maneira quer trazer A verdade, mas, apemas UMA reflexão.

 

Tal qual pode acontecer, quando os grandes bilionários defendem que exista uma maior carga tributária, para as empresas, sob a alegação de que necessitam auxiliar os menos favorecidas, acabarem com este discurso criando uma reserva de mercado, já que uma maior carga de impostos para as empresas, ainda que tenham por ideia base, ajudar a distribuir renda, a permitir a entrega pelo Estado de saúde, educação e segurança,  acaba por limitar quem pode entrar no jogo e ser um novo concorrente.

 

Aumentar o imposto de uma grande empresa já estabelecida  a muitos anos, talvez a décadas ou porque não a mais de um século, não causa o impacto limitante do aumento para aquele que está iniciando na atividade.

 

Limites para os gastos em salários e contratações, feita ainda que com a ideia de preservar o sistema do futebol, garantindo que os atletas recebam o seu salário e o outro clube receba a compensação financeira adequada pela ruptura antecipada do contrato com um atleta, também limitam o crescimento de novas potenciais esportivas.

 

Aqueles times que são grandes hoje, quando surgiram via de regra a mais de um século, também começaram pequenos e sem dinheiro. Que para chegarem onde chegaram precisaram fazer dividas, algumas que devem ter se arrastado por longos anos, tiverem doações generosas de dirigentes e torcedores. Sem as quais não teriam ganho o que ganharam dentro e fora dos campos.

 

Assim fica a pergunta limitar gastos, agora, que já existem os grandes clubes, seja dentro de um país, seja no continente ou no mundo, não é impedir que exista uma mudança neste panorama?

 

Eu entendo que sim. Limitar os gastos sob o argumento que não se pode gastar mais do que se arrecada,  principio de administração, não gastar mais do que se receber dentro de um determiando limite de tempo, já que se a divida for se alongar no tempo, posso gastar mais do que arrecado uma vez que divida fica diluída. Exemplo:

 

Se a minha previsão de  orçamento é receber 100 milhões, de qualquer moeda em 2021. O time pode gastar 150 milhoes para contratar jogadores, se, e somente se eu for pagar este valor ao longo de por exemplo cinco anos, porque meu gasto efetivo será de 30 milhoes em 2021 e não de 100 milhões, eu passo a ter uma folga de 70 milhoes no caixa.

 

Em termos contábeis o exemplo acima deve ter uma nomenclatura específica, a qual eu ignoro.

 

Mas a depender de como for defendido o fairplay financeiro este procedimento pode ser impedido de acontecer. Para só me ser permitido gastar exatamente um percentual do que efetivamente arrecadar. E dentro do mesmo ano.

 

Assim impedido clubes menores de se individar para contratar jogadores que os elevem a outros patamares.

 

Não sei a resposta, só deixo o pensamento 

 

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