Dia das mães: a dupla jornada da atleta que é mãe
Por Higor Maffei Bellini
Então hoje no Brasil se comemora o dia das mães. Talvez seja a mesma comemoração em outros países, não conheço as datas comparativas em outros lugares.
E pouco se fala da mãe atleta profissional, muito de se fala da mãe atleta amadora, ou a de fim de semana, aquela que tem no esporte, seu momento de lazer, seu lugar onde de preocupa com a saúde. E que se a filha, ou filho, ficar doente pode não ir se exercitar.
Mas, e a mãe que é atleta profissional, para quem não adianta, levar o atestado médico, dizendo que a filha está doente, para justificar não ir treinar, sem sofrer o desconto no salário e no dar? Pois é semana de jogar o clássico e se não for treinar, não viajar com a equipe, não joga e é cobrada pelos torcedores e imprensa.
A mesma mãe que para levar junto a sua cria, em um jogo fora, precisa não só dá autorização do clube, mas também a compreensão das demais atletas, que não viagem contarão com a presença de um ser indefeso e que precisa, de total atenção da mãe, pois poucas vezes se poderá ter o acompanhamento de uma pessoa, para ajudar a zelar pela pequena.
Isso acontece em razão do esporte ser um meio no qual, ainda se pensa, na mulher como a esposa do jogador, que cuida dos afazeres domésticos, enquanto o atleta só treina e joga.
Por isso é importante nessa data, dia das mães, celebrar a todas as atletas, que tem de cumprir o papel que a sociedade espera de uma mãe, bem como cumprir com o que o time, os torcedores e a imprensa esperam das atletas.