Por Higor Maffei Bellini
Aqui no Brasil já estamos vivendo o momento das revendas das SAFs, ou seja a segunda geração de dirigentes, em menos de 10 anos.
Isso não quer dizer que estamos tendo uma alternância de poder, pois não estamos. A Saf é um maneira de perpetuar alguém no comando de uma equipe. Ao contrário é a forma de encerrar com a alternância de poder, de uma maneira legal.
Mas agora com a revenda das SAFs estamos vendo, que as pessoas que compraram das vezes por serem torcedores, estão passando para outra pessoa que vem buscando o lucro financeiro ao final do ano, não o esportivo.
Ninguém compra uma empresa, as SAFs são empresas, apenas para satisfazer um gosto pessoal, expondo seu patrimônio pessoal a riscos em razão de dividas, apenas para gritar é campeão.
Isso ele fazia na torcida.
Agora como todo ele precisa fazer o dinheiro investido, retornar com lucro para ele.
Essa é a razão desta segunda geração de todos de SAFs estarem aparentemente se afastando da torcida, para virar a gestão para o profissional e gerar o retorno financeiro esperado