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Direito, gestão e esportes

Direito, gestão e esportes

Por Higor Maffei Bellini 

 

Hoje gostaria só de deseja uma boa páscoa a todos, pois na minha visão é importante espalhar bons sentimentos.

Geralmente só falamos de esporte aqui, exceção a alguns posts sobre vinho. Porém hoje domingo de páscoa achei melhor só desejar uma bom domingo de páscoa, pois, geralmente nos passamos ele em família aqui em casa.

Aos seguidores que não celebram a páscoa, desejo um bom domingo em família ou com quem vocês gostam

29 Mar, 2024

Publique-se a lenda

Parte 2

Por Higor Maffei Bellini

Em menos de 24 horas, do fato ocorrido, não vou dizer aqui não quero ser cancelado ou processado, a internet explodiu de elogio a uma situação esportiva, como se fosse algo espontâneo.

Mas não creio que foi espontâneo e vou dizer os motivos:

No atual momento do esporte, com grandes investimentos, tudo é pensando em termos de rentabilizar as atitudes dos jogadores, mas, tudo mesmo.

Assim até mesmo a comemoração de um gol é uma oportunidade de fazer a valorização da imagem do jogador, aumentando seu valor de mercado.

É clássico a utilização do momento de comemoração do gol para fazer ações de marketing, com jogadores recebendo de patrocinadores para fazer determinada comemoração junto a sua placas de publicidade nos estádios ou fazendo gestos.

Mas agora vemos o atleta fazer a comemoração, fora do padrão, para fazer com que a sua imagem, corra o mundo, e fique gravada na memória dos torcedores do seu empregador, bem como nas das pessoas em geral.

Em uma ou duas décadas o que viu nessa quinta feira santa, será tratado como merecedoras, uma ação de marketing pessoal. Não como um gesto de comemoração de um gol

Por Higor Maffei Bellini

 

Estive pessoalmente com uma amiga, mais que cliente que é atleta profissional de futebol no Brasil, que estava viajando para atuar, ou seja trabalhar, respeitando seu contrato de trabalho.

 

Ela estava muito feliz como atleta, havia vencido o jogo, não entrou em campo, mas estava feliz pois a equipe estava unida, sem estrelismo. Mas como pessoa e mãe está preocupada em voltar para sua casa e ver a pequena.

 

Era a primeira vez que viajava para atuar sem levar a pequena junto.

 

Essa dualidade nos homens não temos, pois o jogador masculino tem a esposa para cuidar dos filhos, já a. Jogadora mesmo tendo marido, mãe e tias, sente diferente a dupla jornada.

 

Sendo assim a atleta que é mãe e aqui pouco importa se é a mãe que gera ou não, precisa ter toda essa teia de apoio muito mais presente que os jogadores masculinos

Por Higor Maffei Bellini

 

Sei que sou chato, repetitivo e até mesmo cansativo, sempre testando desta questão. Mas ela precisa ser tratada até que deixe de ser natural a equipe masculina ter melhores condições de logística para disputar os seus jogos, em relação às femininas.

 

Hoje teve um jogo válido pelo campeonato brasileiro feminino entre Palmeiras e Botafogo do Rio de Janeiro em Jundiaí, cidade a mais ou menos 40km de São Paulo.

Falando com jogadoras da equipe carioca, fiquei sabendo que elas vieram e iriam voltar de ônibus, uma viagem de mais de 08:00 horas.

Mas conhecendo um pouco de logística esportiva, dúvido que a equipe masculina tivesse o mesmo tratando, o normal seria vir de avião do Rio de Janeiro até ou São Paulo ou Campinas e seguir para Jundiaí de ónibus, o que no total deveria demorar em torno de duas horas e meia.

Sei das diferenças de custos, para transportar as equipes, de uma forma ou de outra. Sei da diferença de arrecadação das duas equipes. Porém o empregador não pode descriminar aos seus funcionários, seja pelo gênero seja pelo traz de retorno financeiro.

Assim apenas quando se igualar os meios de transporte, entre equipe masculinas e feminina é que a igualdade de gênero estar começando no desporto.

 

 

Por Higor Maffei Bellini

 

Estudando as decisões do Tribunal Superior do Trabalho no Brasil, me deparei com essa materia que vez fez voltar a tema dos acidente do trabalho no desporto.Lesão de montador em jogo patrocinado pela empresa não é acidente de trabalho

 

Usando o raciocínio reverso, ao aplicado nesse julgado, tudo o que acontece com o #atletadefutebol no campo ou na academia é acidente do trabalho, ido desde uma simples contratura a uma ruptura de LCA.

 

Isto porque acontece dentro do horário de trabalho, lembrando que o trabalho pode começar antes mesmo do inicio da jornada, quando os atletas estão em campo jogando #futmesa ou então "#bobinho" e fazendo atividades inerentes ao seu contrato de trabalho.

 

E uma vez que aconteça a lesão, mesmo, sem o afastamento do atleta é obrigação do #clubedefutebol emitir a #CAT e encaminhar o atleta para o afastamento previdenciário a famosa "#caixa" o que vai gerar o direito a #estabilidadeacidentaria e a #suspensãodocontratodetrabalho

 

Sendo que o atleta passa a ter direito também a receber o seguro acidentario, que antes era garantido apens pelo artigo 45 da Lei Pelé, e agora também é tratado pelo 84 da lei geral do esporte que asism estabelece:

 

Art. 84. São deveres da organização esportiva direcionada à prática esportiva profissional, em especial:

I - registrar o atleta profissional na organização esportiva que regula a respectiva modalidade para fins de vínculo esportivo;

II - proporcionar aos atletas profissionais as condições necessárias à participação nas competições esportivas, nos treinos e em outras atividades preparatórias ou instrumentais;

III - submeter os atletas profissionais aos exames médicos e clínicos necessários à prática esportiva;

IV - proporcionar condições de trabalho dignas aos demais profissionais esportivos que componham seus quadros ou que a ela prestem serviços, incluídos os treinadores e, quando pertinente, os árbitros;

V - promover obrigatoriamente exames periódicos para avaliar a saúde dos atletas, nos termos da regulamentação;

VI - contratar seguro de vida e de acidentes pessoais, com o objetivo de cobrir os riscos aos quais os atletas e os treinadores estão sujeitos, inclusive a organização esportiva que o convoque para seleção;

VII - assegurar que a importância segurada garanta ao atleta profissional ou ao beneficiário por ele indicado no contrato de seguro o direito a indenização mínima correspondente ao valor anual da remuneração pactuada.

§ 1º A organização esportiva contratante é responsável pelas despesas médico-hospitalares, fisioterapêuticas e de medicamentos necessárias ao restabelecimento do atleta ou do treinador enquanto a seguradora não fizer o pagamento da indenização a que se refere este artigo, independentemente do pagamento de salário

 

A questão aqui tratada é que tudo o que venha violar a integridade do corpo do atleta, em razão do seu contrato de trabalho e em horário de trabalho é acidente do trabalho e gera consequência, tanto para o atleta, como para o empregador como para a previdência social.

 

 

 Por Higor Maffei Bellini

E nesse final de semana aconteceu o jogo das estrelas da NBB, uma festa do basquete brasileiro, que têm muita inspiração do All Stars Game e fui lá rever os amigos, que os meus 34 anos de basquete me proporcionou

Foram 2 dias um com torneios de habilidades, da qual minha favorita é a de enterrada. Sou jogar de basquete frustado por nunca ter conseguido enterrar a bola.

No outro dia foram os jogos de basquete festivo, com 4 equipes disputando a vaga no jogo final, que foram bem legais.

E hoje domingo foi dedicado a proprpcionar aos fãs a possibilidade de continuar a disposição atividades ligadas ao basquete, bem como ter a disposição food trucks, música e a possibilidade de celebrar o basquete 

Mas o melhor foi a conversa pós evento com os amigos, que lembramos as histórias do passado, e planejando histórias para a o futuro.

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Por Higor Maffei Bellini

 

Talvez pareça engraçado a quem não é do Brasil, mais especificamente de São Paulo esse título. Mas quem é daaui sabe que em clássicos, não é possível a presença de torcida adversária já a quase uma década.

 

Isso revela que sim, sou velho. Bem como revela a incapacidade do Estado Brasileito de garantir a segurança dos torcedores, se existir torcida adversária presente no evento.

 

Mas o que quero dizer é que já tenho uma história longa nos estádios, nas bancadas brasileiras, que não cheguei ontem e que quando falo de torcidas em qualquer lugar é porque vivi o que escrevo.

 

Não sou daqueles que não sabem o que é ir ao estádio sem saber se ia conseguir comprar o ingresso, para entrar no estádio. Não sou daqueles que nunca tomaram chuva no estádio ou foi de ônibus correndo os riscos do transporte público para o estádio.

 

Mas como diz a música para alguns sou apenas um rapaz latino-americano 

Por Higor Maffei Bellini

O desporto seja ele qual for, pode ser uma maneira de unir a família. Seja para praticar, seja para acompanhar.

Em um mundo tão corrido, onde cada um vive a sua própria corrida, sem desconectar dos seus celulares, poder desconectar e passar um tempo, com a família parecer ser algo difícil.

Tão difícil que seja no natal, na páscoa quem aniversário as pessoas, conversam, mas sempre com o celular na mão, estando mais de corpo presente, que de alma presente.

Mas quando quando falamos de reunião para ver o esporte, todos parecem que se desconectam para ver e acompanhar aquele evento, permitindo assim as pessoas conversarem de verdade, bem como estarem juntos no mesmo espaço.

Assim ter a tradição de se reunir em família, para ver esporte é uma maneira de manter a família unida.

 

Por Higor Maffei Bellini

 

Hoje dia 08 de Março de 2024, dia internacional das mulheres, enquanto almoçava com a Monique ficamos a conversar sobre a razão pela qual eu reclamo sempre dos textos, de saída e de chegada de atletas aos clubes.

Para mim não é uma simples troca de emprego, não é só trocar o empregador, que assina a carteira de trabalho do atleta, mas, sim, trocar uma história por outra.

 

História sim, não apenas de torcida, já que quando o atleta chega ao novo clube, ele se incorpora a tudo aquilo que já aconteceu, com aquela equipe, tudo o que a torcida já passou, por isso quando um atleta chega a um clube ele tem de saber, que independente do que ele ou ela fizer será cobrado ou cobrada com toda a força daquela história.

 

Por isso é que é importante a quem cuida da imagem do atleta, saber se comunicar com aquela torcida, que perde o atleta ou com aquela que o recebe, pois se passarão anos e a história daquela passagem ficará marcada por gerações de torcedores, até por aqueles que não viram o atleta em campo.

 

É por ter entrado na história que o atleta mesmo aposentado será chamado, para encontros de torcedores e receberá para estar lá, será contratado para fazer presença em festas de aniversário de crianças que jamais o viram, nos gramados. Ou por isso, por estar na história não pagará café nas padarias

 

Assim atletas pensem bem, antes de escolher a qual história ligará seu nome sua imagem e sempre transmitam a verdadeira emoção nas entrevistas. Torcedor sente a emoção como sente o dito só por dizer e cumprir o protocolo