Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Direito, gestão e esportes

Direito, gestão e esportes

No Brasil

Por Higor Maffei Bellini

E vamos ver do ponto de vista jurídico o que pode acontecer ao empregador, no caso um clube ou uma Saf, quando um técnico chama a um jogador de "burro".

Fazer tal colocação ofende a honra e a imagem do atleta, bem como diminui o valor deste no mercado, já que ninguém deseja contratar um jogador, que não seja o melhor, até porque a torcida não aceitaria um jogador que é chamado de "burro" pelo treinador do seu próprio time ou do adversário.

Senho tal colocação, no Brasil considerada como ofensiva, o empregador, pode sofrer um processo na justiça do trabalho, pedindo indenização por danos extra patrimoniais e morais com base na Constituição Federal, Código Civil e CLT.

Isto porquê o empregador responde pelos atos dos seus empregados e porque estamos diante de um assédio moral no ambiente de trabalho.

Assim sendo os clubes devem alertar aos técnicos que não podem ter está conduta e em ela ocorrendo devem, para se defender punir ao técnico.

Mas Higor ele vai perder a autoridade se for advertido, pelo clube. Não vai o que tira a moral é ofender ao atleta, seja em público, seja ela em particular pois nenhum grupo de jogadores aceitará um atleta ser ofendido desta forma.

Porém se o elenco permitir estamos diante de um grupo, que se voltou contra aquele atleta, estando o ambiente de trabalho contaminado e doente onde o atleta não pode ficar, justificando inclusive um pedido de rescisão indireta do contrato de trabalho do atleta, além dos danos morais.

Por Higor Maffei Bellini

 

 

 

Finalizando uma #ReclamaçãoTrabalhista contar uma #SAF não chamo mais de clube, agora que é uma #empresa com dono, que neste caso adora aparecer na mídia. Buscando a #rescisãoindireta do #contratodetrabalho de uma #jogadoradefutebol em razão da falta de depósitos do #FGTS me fez refletir que:

 

A SAF não é nunca será a solução. A solução é gestão bem feita no clube de futebol

 

Saf essa que anunciou contratações milionárias pro futebol masculino e não faz o básico pro feminino, efetuar o deposito do Fundo de Garantia por tempo de serviço, das atletas da equipe feminina.

 

Vamos parar de acreditar em cantos de sereias, em panaceia.

 

O que muda um clube de futebol, não é a sua natureza jurídica (seja SAF ou Associação ou LTDA) mas sim a forma como este é gerido fora do campo, trazendo-se boas práticas e gastando menos do que se arrecada.

 

Lembrando que titulo é uma consequência de boas práticas de gestão e um pouco de sorte e que nem todos os clubes serão campeões das competições que disputarão.

 

O torcedor que até pode apenas olhar o resultado dentro do campo vai ter de entender que mesmo as SAF apresentam falhas e que estas falhas repercutem na gestão e dentro do gramado. Sendo melhor um clube social organizado que uma SAF bagunçada

Por Higor Maffei Bellini

Olá a todos.

Eu vendo as imagens da partida, bem como da torcida no jogo de ontem em Kansas City fiquei pensando que o esporte por mais importante que economicamente possa ser deve respeitar as forças da natureza.

Com o frio que estava no local da partida, penso que o jogo poderia ser remanejado para outra data, seja hoje ou amanhã. Não havia a necessidade de colocar os times e os torcedores expostos a atividades naquela condição climática.

Por melhores que sejam os meios de transporte, ainda assim fazer com que milhares de pessoas deixem as suas casas, sob uma temperatura extremamente baixa era desnecessário.

Visto que acidentes podem acontecer, no percurso por causa do frio. Frio este poderia, ainda, causar problemas de saúde para os torcedores e trabalhadores que estavam no estádio.

O administrador que cuida da competição deve também zelar pela integridade dos torcedores e trabalhadores, mesmo que para isso tenha de mudar a data do jogo

Por Higor Maffei Bellini

Os atletas que também são influênciadores digitais, também precisam saber cobrar pelo serviço de divulgação e promoção de marcas e produtos.

Mas também precisam lembrar que os seus seguidores, são inteligentes e não aceitam se sentirem enganados, nas publicações.

Ou seja o atleta tem de aprender a cobrar em dinheiro, não apenas aceitar permutas, o dinheiro é importante, sim. Porquê vai permitir comprar outros bens.

Mas deve deixar claro que é uma ação publicitária aquelas postagem, pois nada pior que fazer o anúncio de um produto X e ser visto e filmado ou fotografado usando um produto Y concorrente.

Ao fazer a cobrança em dinheiro o atleta, no papel de influênciador, demonstra que ali também está sendo profissional e isso é importante para a sua imagem e seu futuro.

Por Higor Maffei Bellini Como alguns sabem gosto de estudar a questão da maternidade das jogadoras de futebol, foi meu tema do mestrado, que acabou por virar livro. E que hoje é o nosso tema, não vou falar o nome da atleta, da pequena e fofa filha dela, do marido e pai ou do clube. Mas vou mandar a ela o texto, já que conta um pouco da apresentação dela ao novo empregador. Como é tradicional no Brasil, começo de ano, apresentação das jogadoras ao seu novo empregador, ou reapresentação ao antigo, clube a depender do que ficou acordado, no ano anterior. Pois bem este ano para uma cliente, que já chamo de amiga, foi um pouco diferente pois no dia de se apresentar ao novo clube, era dia da pequena filha, fazer adaptação na creche, já que a mãe como quase toda trabalhadora, tem de deixar o filho na creche para poder trabalhar, ou quando não tem expediente na creche com a família. E essa é a dupla jornada, pouco lembrada das jogadoras de futebol, que além de treinar, jogar e viajar para jogar devem cuidar e zelar, pelos filhos, tal qual as outras profissionais do clube, que estão alocadas em outras funções. Os clubes devem buscar, também cuidar das atletas mães, possibilitando a elas estarem nas reuniões escolares, levar os filhos aos médicos, estarem presentes nos momentos importantes das crianças. Como fazem com as demais empregadas e como deveriam fazer com os jogadores do masculino. A dupla jornada não impede às atletas de serem boas profissionais, como não impedem de serem boas mães, mas os clubes podem e devem ajudar ajustando as suas programações de treinos a possibilitar que estas jornadas não fiquem em conflito, mas, sim se completem. Mas infelizmente essa mentalidade de ajudar as atletas mães, na dupla jornada ainda pode demorar a chegar aos clubes.

https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2024/01/entenda-as-idas-e-vindas-na-presidencia-da-cbf.shtml Nessa #matériajornalistica tem uma breve análise minha das consequências desta decisão que reconduz o Ednaldo à #presidênciadaCBF. Que para mim continua a ser uma interferência estatal na entidade. E achei engraçado mas o reporter não colocou que se fala na ação e na liminar do risco de ficar fora do #préolímpico, mas quem cuida da #Olimpíada é o #COB e o #COI e não a #CBF e a #FIFA Nós no Brasil, penso que deixamos sempre de fazer essa distinção de competência na organização dos dois maiores #eventosesportivos mundiais. Temos de começar a entender que são duas grandes competições, realizadas por duas entidades distintas e parar de esquecer a importância do #COI que cuida de uma competição muito maior e mais importante esportivamente falando

Por Higor Maffei Bellini

Não falo do esporte de base, aquele praticado, pelas crianças como meio de aprender o que é conviver em grupo, a ganhar ou perder ou ainda desenvolver a coordenação motora.

 

Nao falo daquele praticado pelos adultos e pelos idosos como uma forma de cuidar da saúde física e mental.

 

Mas daquele praticado de maneira profissional pelos jovens e adultos, aquele que impede a eles de passar os feriados em família, aquele que exige que pratiquem o desporto mesmo lesionados e contra a sua vontade, por ser o seu emprego.

 

Este cada vez mais me parece ser um entretenimento, no sentido de ajudar a desconectar da realidade diária, para os torcedores, em especial dos esportes coletivos. 

 

É para a torcida, o esporte, aquele momento de descontração, de fuga das responsabilidades pessoais e profissionais, aquele momento em que o torcedor se encontra com amigos ou família, para passar momentos juntos assistindo ao espetáculo proporcionando pelos atletas.

 

Penso que é chegado o momento de pensar no desporto como entretenimento, não como uma simples atividade esportiva, dirigida por regras e transmitida pela televisão, rádio ou internet