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Direito, gestão e esportes

Direito, gestão e esportes

Por Higor Maffei Bellini

A covid19 não desapareceu ainda, está apenas controlada.

 

Ainda bem que a doença, que paralisou o mundo, por mais de um ano, está sob controle, creio eu pela aplicação das vacinas, mas, ela não foi erradicada, não deixou de existir e portanto continua a colocar em risco as vidas humanas.

 

Por continuar a existir, por colocar em risco a vida, daqueles que a contraem é necessário que o esporte continue a ter protocolos, destinados a pelo menos prevenir, a ocorrência de casos, em que coloco em risco a vida dos atleta, dirigentes e dos torcedores, não tão rigorosa como no passado, com estádios sem públicos, com atletas sendo testados sempre antes das partidas, mas, alguma coisa precisa continuar a ser feita.

 

Esta reflexão veio da informação de que uma amiga, de novo, está com a covid19, mesmo tendo tomado a vacina, mesmo já tendo contraído a doença no passado, demonstrando que a doença continua a viver entre nos, que continua a colocar em risco as nossas vidas. 

 

Talvez e pensando de maneira ampla,  manter programas de conscientização da importância de limpar as mãos, de cobrir o nariz e a boa quando for espirrar, até porque isso previne inúmeras doenças seja uma solução simples, para alertar a população dos risco, das doenças de maneira geral.

 
 

Por Higor Maffei Bellini

 

Vendo esta matéria no site do Tribunal Superior do Trabalho, no Brasil: Emissora de TV vai indenizar coreógrafa por comentário depreciativo ao vivo de apresentador me veio à cabeça situações do meio esportivo, onde dirigentes, técnicos ou até mesmo outro atletas criticam os jogadores de uma equipe. Em especial quando falam em entrevistas após os jogos, em que saem derrotados.

 

É o que eu sempre digo, o dono ou gestor, o dirigente, não pode pensar que o seu senso de humor, a sua vontade de fazer uma graça, não afetará o seu negócio.

 

O que é comum para alguns, pode ser ofensivo para outros. E nunca se tem essa medida.

Por isso não façam graça, não pensem que todos vão achar graça de um comentário ou que não irão acha-lo ofensivo, quando relacionado a pessoa do empregado ou ao desempenho de duas atividades.


Isso vale também para o dirigente esportivo, para o técnico que chama a um atleta de "burro" de ser "atrapalhado" de não "ter coordenação" ou ainda de "tropeça na linha do campo" isso não é engraçado, isso é ofensivo e apenas expõe aquele atleta as piadas dos demais.

 

Isso porque ou a "brincadeira" ofende por si só, ou é a porta aberta para que a torcida critique o atleta, passando a persegui-lo em campo ou fora dele.

 

Seja como for isto poderá causar a condenação por danos morais ao empregador.

 

Aqui no Brasil onde as equipes de futebol, ainda são departamentos de clubes sociais. Digo "ainda" porque apenas há poucos anos é que surgiram as SAFs e os clubes empresas nunca se firmaram, então apesar da grande quantidade surgida esta ainda é minoria na natureza jurídica dos clubes, ou ainda na forma de organização.

O presidente do clube não deve tocar a administração apenas do departamento de futebol, que algumas vezes fica na prática nas mãos de diretores de futebol ou de vice presidentes de futebol, mas, deve zelar pelo clube em seu todo e isso reflete na natureza da administração, já que os sócios do clube, que nem todos torcem para aquele clube, as vezes sendo sócios apenas, pela conveniência de ser próximo a residência do sócio, também tem o poder de influenciar na administração, já que o gasto no departamento de futebol, não vai ser investido em outro departamento.

E não há nada de errado nisso. É só a manifestação da cultura brasileira que criou os chamados grandes clubes de futebol, há quase um século, já que aqui esses tem em torno de centos e poucos anos, em sua grande maioria. Até porque consideramos grandes os clubes, com respeito a quem pensa diferente, aqueles que possuam títulos e conquistas: regionais, nacionais e internacionais. Por isso que temos grandes campeões estaduais, com várias dezenas de títulos estaduais, mas, que não são considerados grandes.

Assim o clube de futebol, também é a área da piscina do clube, onde se reúnem os sócios, na hora de tomar sol e falarem sobre quem deve ser contratado, quem deve ser dispensado, o mesmo vale para bares e restaurantes dentro dos próprios clube, ou até mesmo fora o que acaba por criar restaurantes que são redutos daquela diretoria, daquela torcida.

O clube de futebol, aqui no Brasil, é antes de tudo um clube social, ainda o é, graças a Deus. E se perdem na gestão aqueles que acham que podem, sem criar e depois vender uma Saf, o administrar o futebol do clube, sem dar satisfação aos sócios, que digo de novo, podem ou não torcer para aquele agremiação, mas, que sempre são afetados pelos rumos que o gestor dará ao clube.

Por isso que digo o clube de futebol no Brasil engloba outras atividades esportivas, engloba setores, que não se importante nem com o futebol, nem com qualquer atividade esportiva competitiva, se importando, sim, com atividades esportivas recreacionais para os sócios,  a qualidade da alimentação servida nos restaurantes e bares dos clubes. e quem não entender isso não será um bom administrador esportivo, na Terra Brasilis