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Direito, gestão e esportes

Direito, gestão e esportes

Por Higor Maffei Bellini 

 

Agora passado uma semana, entre o encerramento da copa do mundo feminia e por consequência do beijo, que acabou marcando aquele evento. Venho trazer uma breve, porém, necessária reflexão sobre o ocorrido.

Ninguém (independente do gênero) deve ser obrigado a beijar outra pessoa, seja em que circunstâncias for.

E isso também deve ser aplicado a cerimônias esportivas.

O dirigente errou ao beijar à atleta, que estava ali para celebrar a conquista de uma copa do mundo, não para ser beijada.

Não tenho o conhecimento técnico necessário da legislação na Espanha, na Austrália ou da Fifa. Por isso é injusto tentar falar sobre as consequências juridicas do fato.

Mas a reflexão necessária a ser feita é que independentemente do que diz a lei. Pelo que tenho acompanhado o mundo do desporto reprovou a conduta.

E por isso creio e espero que não se repetirá no futuro

 

 

Por Higor Maffei Bellini 

 

O revisionismo histórico  talvez não tenha sido o melhor  mas é o conceito que exprime aquilo que desejamos falar neste texto: que é no desporto não devemos ficar revisitando e revisando personagens históricos que já encerrar a sua carreira.

 

Isso por que cada momento histórico é o único aquilo que aconteceu no passado seja a uma década traz, a um século atrás ou ainda há  dois séculos.  Aconteceu segundo os ditames daquela época, com aquela regras do jogo, daquela sociedade.

Dizer hoje que tal atitude de uma torcida foi errada é um revisionismo dizer que determinada atleta foi melhor do que um atual também é revisionismo e nesse caso é ainda pior que estamos comparando realidades atléticas diferentes.

No passado não se exigir a tanta condição atlética do jogadores de que esporte for, como se exige hoje.

No passado nós tínhamos muito mais jogadores, o que na expressão do Brasil seriam chamados de "boleiros" pessoa que jogam bola, sem se preocupar tanto com a parte física do jogo, do que atletas, que buscam a melhor forma física, o mais elevado desempenho atlético.

 

Eles eram pessoas que disputavam campeonatos campeonatos estaduais, porque no Brasil campeonato brasileiro começou na década de 1971.

 

Foram campeões estaduais foram campeões sul-americanos, da libertadores, foram campeões do mundo mas que não se comportavam como os atletas se comportam hoje uma vez que naquele momento histórico a parte atlética não tinha importância que tem hoje.

Um exemplo das comparações que são feitas na actualidade é a comparação entre Lebron James e Michael Jordan.  Michael Jordan foi o melhor daqueles que eu ví jogar.

O maior jogador de todos os tempos admirado e temido pelos adversários ele é aquele tipo de jogador que quando entrava em campo, na quadra no caso dele,  todos sabiam que a bola o procuraria.

 

E Lebron James é um bom jogador, mais na opinião do Higor ele não impõe tanto receio, temor  nos adversários como impunha Michael Jordan.

Michael Jordan impunha tanto receio seus adversários, que naquela histórica final contra Los Angeles, que foi na década de 1990  no último 4º nos últimos segundos do último quarto. Quando o jogo estava 2 pontos para o Lakers todo mundo naquela pedida de tempo, sabia que a bola iria para Michael Jordan decidir seja de três pontos,  seja infiltrando levando prorrogação ou seja infiltrando para tomar a falta para ter o lance livre, o que seria normal, Michael Jordan era tão Importante que ganhou aquele campeonato sem chutar a ultima bola.

 

Phil Jackson preparou a jogada é uma bola de três pontos,  para John Pakson, chutar e ele converteu e foi campeão

Por isso Michael Jordan é tão grande é porque ele impunha tanto receio e respeitar a seus adversários que não precisava encostar na bola para ser decisivo, bastava estar lá.

Acabei de dar um exemplo agora de como Jordan era tão decisivo que não precisou se quer encostar na última bola do jogo para dar o título Chicago Bulls só sua presença o fazia grande.

 

Não digo de forma nenhuma que Lebron não é hoje o maior jogador em atividade, para mim muito mais decisivo que Stefan Cury.

Mais voltamos ao nosso texto para dizer aqui voltar a comparar jogadores do presente com o passado é injusto com ambos já que são realidades atléticas diferentes.

Os equipamentos atléticos utilizado aí seja no futebol, basquetebol, vólei ou seja o que for de 30/40 anos atrás tinha muito menos tecnologia do que tem hoje.

O calçado pesava muito mais do que pesa hoje, a uniforme retinha muito mais liquido, que aquele que tem hoje pesando para os atletas por isso que existisse texto para dizer que não se compara realidades distintas.

Tal qual como a gente aprendeu na matemática eu não posso dividir km com metros, ou decímetros com milímetros. Primeiro eu preciso equalizar, para tendo unidade de medida padrão, para só depois fazer a comparação ou seria injusto.

 

E para finalizar comparar a realidade de Pelé com qualquer outro atleta de futebol, seja anterior a ele seja posterior a ele é injusto.

 

Pelé tem 3 copas do mundo  2 copas libertadores  só não tem mais porque o Santos não disputou e ainda dois campeonatos mundiais interclubes para ficar no âmbito internacional Pelé foi um génio do futebol, como outros genios revieram, mais sem ter a capacidade de decidir sozinho com teve o Pelé,  pelo tempo que ele teve, por isso é injusto compará-lo com o Messi, Maradona, com o Figo ou ainda com Zinedine Zidane para ficar nos mais recentes, no âmbito internacional

Podemos ainda falar de Zico para falar dentro do Brasil, passado não tão distante, mais um passado mais remoto, podemos falar de Zizinho, Heleno de Freitas ou ainda de Quarentinha aqui no Brasil e por aí vai.

 

É injusto toda forma de comparação de um atleta com outros que não são contemporâneos que não estão vivendo aqui a realidade de material desportivo to até mesmo de logística. 

 

Hoje para sair do Brasil é fácil de se pega um único voo chega-se sem paradas em Portugal, Espanha ou Itália não tendo escalas.

Já encerrando nosso texto,  nosso raciocínio, que não tem qualquer intenção de ser definitivo, sobre o tema apenas de trazer considerações vamos deixar cada ídolo no seu período histórico não vamos compará-lo o outros vindos do passado.

 

 Somente quem estava em campo na quadro naquele momento sabe das dificuldades que existiu não compete a nós como torcedores como jornalistas comparar o incomparável

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Higor Maffei Bellini

 

Com a queda ainda na fase de grupos, na copa do mundo feminina, tanto de Brasil como Portugal, podemos aprender que:

 

01 -  O resultado de campo, também é um reflexo do que acontece na organização politica da Federação/Confederação;

 

02 - Tradição não garante boas campanhas. Quase que Portugal elimina os Estados Unidos e o Brasil caiu na fase de Grupos;

 

03 - Futebol é momento (velho ditado, sei disso) não adianta deixar quem está bem de fora, para forçar uma renovação;

 

04 - Tem de pensar agora não para as olimpíadas, que estão já batendo a porta, mas, para daqui a 4 anos, na próxima olimpiada