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Direito, gestão e esportes

Direito, gestão e esportes

Por Higor Maffei Bellini.
 
Olá a todos, espero que estejam bem, que tudo esteja correndo bem, nas vossas vidas, que estão no seu país de origem, com amigos, lugares conhecidos, sem dificuldade de comunicação com os companheiros de trabalho em razão da lingua ser diferente, como é diferente a cultura culinária, dificultando, assim o simples ato de se alimentar.
 
Infelizmente tenho clientes, brasileiras, que foram jogar em outros países, e, que estão tendo dificuldades para se adaptar, em primeiro lugar à cultura do clube, depois ao país, em razão da falta de alguns cuidados simples, que os agentes(não gosto do termo intermediários, já que trazem a falsa impressão, que o atleta não é um ser humano, mas, apenas, um objeto sendo negociado) que conseguiram os contratos nos outros países, não tiveram na condução, em todas as fases, da contratação.
 
Na fase de pré-contratação: não levantando as características do local, para onde as atletas seriam transferidas, já que como todo ser humano, a existência de calor ou de frio excessivo, pode prejudicar o desempenho do atleta, como afeta, uma culinária, que a pessoa não se adapte, na impossibilidade de cozinhar a propria alimentação, ou em podendo, não ter acesso a produtos, conhecidos ou familiares.
 
Ainda no momento de conversas sobre a transferência é dever, não uso a palavra recomendação, do agente avaliar as condições de alojamento, se o contrato de trabalho for curto e não justificar um contrato de locação do imóvel ou a sua compra, verificar as instalações do clube para treinos e especialmente para a recuperação em casos de lesão. Se não houver condições favoráveis, o contrato, não deve ser formalizado.
 
Como em tempos modernos, até o que é obvio precisa ser dito, é uma das obrigações, buscar saber se o clube tem histórico de honrar com o pagamento dos salários e de cumprir as promessas, pois se não cumpre as promessas, para que vai deixar o atleta ir atuar, naquele clube? Apenas, para ter de acionar a FIFA depois?
 
E o mais importante, para garantir a paz e a segurança, da atleta, caso existe problemas, durante a execução do contrato, que este seja redigido no mínimo na linga do clube, da atleta e em uma das línguas aceitas na FIFA, para o caso de precisar ir discutir lá o contrato.
 
Durante a vigência do contrato: entendo que a primeira obrigação do agente é ir levar o atleta até o novo clube, para evitar que este em um país, estranho e em grande parte das vezes, sem dominar o novo idioma, não consiga sair, do aeroporto, se o clube não enviar uma pessoa, para o buscar seja no aeroporto, seja no terminal ferroviário ou qualquer outro lugar. Ou ainda, que não saiba, em qual portão do clube, ou centro de treinamento deve se apresentar, ficando em uma situação complicada, para dizer o mínimo.
 
Outro cuidado que deve se ter durante a vigência do contrato é manter, uma comunicação com a atleta, para saber se está bem, se está tudo dentro do esperado e com o clube, para saber se ese vai renovar o contrato ao final, se existe previsão de pagamento de salários atrasados, ou ainda o cumprimento das promessas, efetuadas para efetivar a contratação, como por exemplo o fornecimento gratuito de transporte entre o alojamento e o treino e jogos.
 
No pós-contratual sendo o caso apresentar ação na FIFA, para buscar o direito da atleta, que não recebeu os valores contratuais devidos, ou os relativos à lesão durante o contrato de trabalho. Bem como buscar saber o clube continuar a se utilizar da imagem da atleta, após o final do contrato, para fins comerciais, sem fazer o repasse dos valores devidos à Atleta.
 
Poderia escrever, com certeza, mais um monte de conselhos para os agentes e atletas, mas, se o fizesse, não poderia, depois, fazer a consulta sobre o caso concreto para as atletas ou agentes, que precisassem de um conselho especifico, já que após lerem o texto teria a falsa impressão de que tudo já saberiam
 

 

 
 
 
 
 

Por Higor Maffei Bellini 

 

Que as arenas esportivas são mágicas, sob todos os pontos de vistas. Não há dúvidas, ainda mais quando são as arenas, da nossa equipe favorita desde a nossa infância.

 

Aquela arena, eu ainda prefiro chamar de estádio, onde íamos com nossos: avós, pais e amigos, ver a nossa equipe ganhar, sabíamos que poderia perder, mas, nunca aceitamos esse resultado sempre colocamos a culpa no juiz.

 

E hoje quando à elas voltamos, pelo menos eu que já tenho mais de 40 anos, regressamos a aquele tempo de infância, que fisicamente infelizmente, não há como regressar. Quando temos sorte sentimos o mesmo perfumes dos lanches vendidos na porta dos estádios, nos fazendo voltar a ter as mesmas sensações de antes.

 

É como se ao colocar o pé na arena voltássemos a ser crianças, em nossa imaginação, nos nossos sentimentos. Ao menos até termos as nossas próprias crianças. Onde tudo era festa, desde de a saída de nossas casas, para ir ao estádio seja de transporte público seja no carro de nossos pais, parentes ou amigo,  e a única preocupação, que nos atingia era fazer a tarefa escolar, para segunda-feira apresentara à maestra e não ser perturbado pelos amigos, caso o time perdesse.

 

Por isso é que as arenas esportivas tem o poder de dobrar o espaço, tempo e de nós fazer regressar a infância, e faz a todos os frequentadores tem sempre a mesma faixa etária, que arrisco dizer ai de seus 10 a 15 anos de idade, quando estávamos sendo formados enquanto torcedores.