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Direito, gestão e esportes

Direito, gestão e esportes

Parte 01

Olá a todos estas partes, vou contar aqui até a minha volta de Assunção, eu pelo menos espero conseguir voltar vivo, são e salvo de lá após o jogo do Palmeiras pela primeira rodada eliminatória da Copa Libertadores de 2022, as chamadas oitavas de final. Estará mais para um diário ou blog de viagens, que algo ligado ao esporte mas acho que vale já que é uma viagem em razão do esporte.

 

Tá bom vou aproveitar e ficar uns dias off lá. Também mereço descansar.

Mas vamos ao que .

Eu decidir ir acompanhar o Palmeiras, time para o qual eu torço, em um jogo fora do Brasil este ano pela Copa Libertadores. Não consegui ir na fase de grupos por motivos de trabalho, de saúde na família e financeiros. Mas pensei ok vamos passar e eu vejo para ir nas fases eliminatórias.

Esta semana teve o sorteio e o Palmeiras teve sorteado o Cero Portenho time paraguaio, como adversário. Isso foi por volta das 13h.

Assim que saiu o sorteio entrei em site de busca de passagens aéreas (foi o decolar)

Como não havia certeza se jogava na quarta ou na terça-feira pesquisei para ir na segunda-feira e voltar na sexta-feira.

Achei uma passagem que cabia em meu bolso se dividido nas 10 vezes, e la fomos nós comprei a passagem para ir na segunda dia 27 de junho, dia seguinte ao aniversário do meu pai e voltar ma sexta-feira dia 01 de julho.

Entrei no site de busca de hoteis (booking) que nunca me deu problemas e reservei 1 hotel bem razoável dentro do que almejo um hotel com café da manhã, bem localizado e que me permite cancelar sem custos se desejar.

As 14h tudo estava feito, mais no impulso que no planeamento. Não se deve viajar assim, até por isso estou escrevendo para vocês não cometerem os mesmos erros.

 

Mas porquê eu corri tanto?

 

Simples meu caro Watson (sempre quis poder usar esta frase) quanto mais perto menor a variedade de voos disponíveis, mais caras as passagens e menos quartos disponíveis. Quem não tem um grande orçamento e vai viajar no sufoco, sabendo que o lado racional falava para não ir, não pode correr riscos de valores elevados que não possam ser pagos.

 

Por isso quem vai viajar para um jogo fora, que depende dr sorteio deve deixar tudo pronto para a compra assim qur sair o adversário, já que nesse momento saberemos para onde ir e quando ir.

 

Falando em quando ir eu peguei a semana toda já que preciso de uns dias de folga, mas, também para a eventual mudança de data. O jogo tem de sair naquela semana. Mas se na quarta-feira ou na quinta-feira não me afetará.

 

Assim recomendo peguem a semana toda quando for comprar com antecedência já que mudanças podem ocorrer por pedido da televisão.

Eu não peguei uma passagem com direito a despachar a bagagem. No Brasil eles podem cobrar por mala despachada. Já que via de regra só vou de mochila.

Estes é o final da primeira parte, no domingo que vem falo da segunda parte, agora mais focada no preparativo deslocamento aeroporto hotel, hotel jogo, e volta para o hotel no pós jogo

 

 

 

 

A Tragédia de Heysel não pode ser esquecida pelas nova gerações

Tragédia de Heysel que infelizmente aconteceu antes do jogo final entre as equipes da Juventus e Liverpool, pela final da Copa dos Campões da Europa de 1985, como era chamada a Champions na época, envolvendo a morte de torcedores. Deveria ter deixado lições para todo o mundo do futebol. Em todos os países em todas as épocas. Mas hoje 28 de maio de 2022 parece que se ela deixou lições foi só na memória de pessoas com mais de 40 anos, como eu, e que se preocupam com o tema segurança em eventos esportivos.

Digo isso porque as imagens que estão a correr o mundo, que infelizmente alguns preferem fazer graça, dizendo que os europeus não sabem organizar um evento, ou que era clima de libertadores, de jogos na América do Sul. Ao invés de analisarem que poderia ter acontecido outra tragédia.

Uma massa de pessoas, seja lá qual a razão de sua união, não agem racionalmente. O que faz com que tragédias aconteçam com mais probabilidade em eventos, sejam esportivos ou nao, mas, quando agem com uma multidão/massa.

 

Por isso quem administra/cuida de um evento deste porte deve pensar sempre que pode acontecer o pior, que as pessoas podem chegar todas juntas, ainda mais quando é um jogo fora de casa onde a torcida visitante até por segurança chega em bloco ao estádio.

 

Lembrem sempre que o torcedor que viajou que entrar para ver o jogo, sem da forma que for, até mesmo tentando invadir,  tendo o ingresso ou  não tendo o ingresso, já qur ninguém quer perdero jogo ou chegar ma metade do segundo tempo.

Quem como eu já foi ver jogo em outro estado e outro país sabe que a maneira mais segura de se deslocar é em grupo.

Porque acontecem brigas, sim, acontecem emboscadas,sim. Quem diz que não é porque nunca se deslocou a campo "inimigo" para ver um jogo e tomou pedrada, borrachada (como é chamada no Brasil a ação da policia em usar os cachetetes de borracha na torcida) gás lacrimogéneo.

 

Seja pela violência da torcida adversária, seja porque a polícia não fala o seu idioma e prefere usar a força para separar as torcidas ou a colocar para dentro ou para fora do estádio.

 

Aqueles que cuidam de um evento com grande número de pessoas devem sempre antes testar todas as , devem alinhar com o policiamento o volume de torcedores que geram nas proximidades do local. Mas, acima de tudo devem ter planos de emergência para caso as catracas apresentem falhas, para um grande fluxo de pessoas ao mesmo tempo. 

Mas nunca, jamais Em tempo algum, podem permitir um volume de pessoas tão grande que ao menor sinal de perigo, atuando como uma massa forcem a entrada ou a saída presando as pessoas.

Que as lições do passado sejam aprendidas pela leitura de livros, artigos ou por documentos,, mas nunca pela repetição da tragédia mudando o local, ou as equipes ou a razão do tumulto, para nunca mais acontecerem fatos como aquele.

 

 

 

Um regime de execução centralizada tem a vantagem de garantir aos credores trabalhistas, que estes receberão os seus créditos, uma vez que, o clube sede uma parte das suas receitas, para que a justiça do trabalho organize e page aos credores, segundo os critérios estabelecidos nos atos trabalhistas e ou nos projetos de recuperação judicial das entidades.

 

Como toda execução os credores podem ser chamados a uma renegociação para que concedam descontos em seus créditos, para receber antecipadamente os seus créditos. Podendo estes aceitarem dar os descontos ou não.

 

Em havendo os pedidos de recuperação judicial os credores poderão na justiça do trabalho pedirem a execução provisória da sentença, para que seja enquanto correm os recursos por parte do clube, ou do próprio empregado, a consolidação do valor já devido, para que de pose da homologação do valor devido já leve o seu crédito para ser habilitado, ou seja, para que já conte do rol dos credores a serem pagos.

 

Contudo é de ser considerado que este regime vale para decisões oriundas da justiça do trabalho os créditos vindos de decisões administrativas em especial da FIFA não se submeterão a qualquer limitação de um regime de execução centralizado ou de recuperação judicial, uma vez que, estes são cobrados administrativamente dentro da família do futebol cujo não pagamento acarreta penalidades esportivas.

 

Isto vem porque as decisões da FIFA além de vindas de um ente que se encontra no exterior vêm de uma meio privado de solução de conflitos, de uma arbitragem, que é promovida e organizada pelas entidades do futebol internacional. Não sendo este ente obrigado a seguir as determinações da justiça brasileira, mas, o clube quando se filia as federações nacionais e a CBF sujeita a aceitar e fazer cumprir as determinações da FIFA.

Por Higor Maffei Bellini 

 

Entendo que o modelo norte americano, de ligas fechadas, uma vez que, não existe nele a troca de times, integrantes desta liga, pelo descenso ou ascenso. Mas esta maneira de organização, apesar de melhor não será utilizado no Brasil neste projeto de liga nacional de futebol, que se encontra em discussão.

 

No Brasil se exige que exista esta mudança anual e parcial, das equipes que disputam o campeonato em uma divisão, pela subida e descida dos clubes de uma divisão para outra.

 

Nos Estados Unidos o sistema é plano e fechado, todas as equipes e sempre as mesmas, jogam a única competição sem a escalas em divisões. O do Brasil é escalonado,  existem as divisões e aberto porque permite  entrada e a saída de clubes de uma divisão para outras.

 

O sistema utilizado nos Estados Unidos é melhor na medida que torna todos os integrantes sócios do empreendimento liga, criando entre eles que a rivalidade é dentro do campo de jogo e não na administração do negócio esportivo.

 

Explico.

 

Quando as equipes são sempre as mesmas é interesse delas que a liga seja cada vez mais forte, para assim atrair mais investidores, público e renda, que é revertida para o bem de todos.

 

Cria-se o pensamento, correto no meu ponto de vista, que uma equipe para existir precisa das outras. Já que ninguém joga sozinho.

 

Por isso se procura manter-se equilibrada a competição dando a todas as equipes o mesmo tratamento. E possibilitando que as que tiveram os piores desempenhos atléticos tenha as primeiras chances para contratar os novos atletas.

 

Assim, sendo, o modelo vindo do país que é referência em capitalismo demosntra que se não houve uma socialização das oportunidades e um pensamento coletivo, em busca do bem comum da liga, tudo tenderá a um fracasso esportivo.

 

Como demonstra a La Liga da Espanha, onde se sabe que o campeonato ficará entre Real Madri e Barcelona  ou com muito azar deles, com muita vontade de não ganhar naquele ano, com o Atlético de Madri, como demonstram os ultimos campeonatos.

 

Por Higor Maffei Bellini 

Em razão da repercussão sobre uma possível entrega de presentes, por um clube, aos árbitros que iriam apitar uma partida de futebol. É que surgiu o presente texto. Que não traz juízo de valor, sobre este episódio, que somente serviu de inspiração.

Pois bem, vamos lá.

Quando vai acontecer uma evento desportivo, vai acontecer de haver deslocamento de árbitros ao local do evento. Eu revelo que desconheço como funcionam as competições de E-sports, por isso quando penso em competições estou imaginando as outras, peço desculpas pela minha ignorância sobre a dinâmica dos E-sports.

Mas voltando deste parentes que achei necessário fazer, havendo o deslocamento do árbitro ao local do evento e considerado que no Brasil árbitro esportivo não é ainda reconhecido como atividade que gera vínculo empregatício, os árbitros tem paralelamente outras atividades, das quais via de regras partem diretamente para o evento esportivo no qual trabalharam.

Assim é uma gentileza do clube que sedia o jogo, aquele que é o mandante, fornecer aos árbitros, para toda a equipe, um lanche ao chegarem ao local. Algo simples, como por exemplo café, chá leite refrigerante e água, além se sanduíche ou salgadinhos, para que estes possam se alimentar.

Outra gentileza é para as atividades onde os árbitros precisam fazer esforço físico e por isso tomam banho, fornecimento além de água quente no vestiário toalhas limpas.

Não posso dizer que isso acontece em todos os esportes, em todos clubes mas é comum, bem comum de ocorrer, em eventos no Brasil.

Penso que se não houver proibição expressa no regulamento da competição. E considerando que no Brasil ao participar tudo que não é expressamente proibido é liberado não existe problema legal ou ética nessas gentileza com a equipe de arbitragem.

Nenhum árbitro apitará a favor da equipe da casa, quando receber estes benefícios nos vestiários, como não apitará contra se não os encontrar. Pensar que isto poderia ocorrer é desconsiderar a seriedade com que o trabalho de um árbitro é feito.

Vamos lembrar que um árbitro se prepara por longos anos, deixa de estar com família e amigos, para trabalhar. E sabe que a sua reputação é o mais importante no meio da arbitragem e que ninguem jogaria isso fora porque recebeu no vestiário um lanche ou deixou de receber.

Mas Higor você não vai falar da suposta entrega das camisas de jogos aos árbitros? Não vou não, este episódio me inspirou, mas, eu não conheço a fundo o regulamento da competição e não conheço a cultura do país da equipe, que teria entregue as camisas, como não conheço a do país de origem dos árbitros, sem estes elementos não posso avaliar, nada do narrado.