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Direito, gestão e esportes

Direito, gestão e esportes

Por Higor Maffei Bellini 

 

A resposta do ponto de vista das palavras, pode ser sim. Mas do ponto de vista prático jamais.

 

Atleta é aquele que treina constantemente para obter o melhor desempenho fisicos, tático e técnico. Já o jogador é o que não se preocupa em se aperfeiçoar é o que conta com a sua sorte e a sua habilidade para resolver as questões do jogo.

Quanto mais o tempo avança menos espaço haverá para os jogadores. Até porque aquele que não treinar não demonstra comprometimento com o grupo, sendo dele retirado.

Atualmente ninguém mais aceita em um elenco um jogador, que não treira  que acha que é tão acima da média que ao contrário dos demais não precisa treinar mais.

Se o talento é um diferencial positivo. A redusa em treinar igual aos outros (na mesma intensidade) é um diferencial negativo.

Assim entendo ter demonstrado que atletas e jogadores na parte do esporte não são sinônimo e que para ter uma carreira esportiva a pessoa feve ser atleta e não jogador

 

 

 

Por Higor Marcelo Maffei bellini

 

Essa onda de clubes empresas que está assolando o Brasil, com a criação pelos clubes de SAF e a venda de até 90% das cotas sociais destas para investidores, em especial, para os clubes que apenas tem (ou tinham) no futebol o seu único bem de valor está acabando com os clubes que deixarão de existir por terem perdido a sua única razão de ser, de existir.

 

O clube social, aquele aqui entendido como a associação de natureza civil, que tinha como seus integrantes os sócios do clube sejam torcedores do clube ou apenas pessoas que de alguma forma usam a estrutura de uma possível sede, como bares, restaurante e piscinas, quando existiam, podem deixar de existir a médio e longo prazo.

 

Estes clubes, hoje,via de regras envoltos em dividas, que dizem ser impagáveis ao criar a SAF e a ela transferir os seus maiores bens a sua marca, aquela que leva junto o amor da torcida,,, o que permite a quem compra a SAF levar junto o mais importante do clubes que são os seus torcedores e os direitos de receber as multas pela transferência antecipada dos seus jogadores, lembrando que jogador que cumpre o seu contrato com o clube até o final, não traz lucro ao clube, no sentido económico e financeiro, pode trazer títulos que entram para a história, pode ajudar a trazer patrocinador, mas, não traz o valor da sua negociação.

 

Ficam sem ter o que administrar no futuro já que sem a gestão do futebol, aquilo que muitos alegam ser a origem dos problemas dos clubes, com a divisão passando a ser do comprador da SAF, apenas e dele, os clubes sociais podem não ter como manter o quadro de sócios, quando perceberem que ser sócio de um clube que detém apenas 10% de uma SAF, sem poder de gestão sobre ela, não lhe aproxima mais do time, podem deixar de ter sócios.

 

Ficando sem a receita do departamento de futebol os clubes sociais podem ter de vender seus bens para fazer frente as dívidas antigas já que receber apenas uma parte das receitas da SAF, sem ter acesso aos valores de rescisão antecipada de jogadores, ingressos vendidos, ou patrocínios, pode (para não dizer que não seria certo) impedir que as dívidas sejam pagas pelos clubes sociais. Não se pode tirar a principal fonte de receita e pedir que se paguem as dívidas. Obrigando estes a abrir mão do património imóvel e do imobilizado.

 

Mas Higor quem compra não tem de pagar as dividas do clube social? não tem de assumir estas dividas? a respota é simples NÃO, TEM NÃO. Se não colocarem no contra esta previsão não tem de assumir e a prorpia lei da SAF deixa isso claro:

 

Art. 9º  A Sociedade Anônima do Futebol não responde pelas obrigações do clube ou pessoa jurídica original que a constituiu, anteriores ou posteriores à data de sua constituição, exceto quanto às atividades específicas do seu objeto social, e responde pelas obrigações que lhe forem transferidas conforme disposto no § 2º do art. 2º desta Lei, cujo pagamento aos credores se limitará à forma estabelecida no art. 10 desta Lei.

Parágrafo único. Com relação à dívida trabalhista, integram o rol dos credores mencionados no caput deste artigo os atletas, membros da comissão técnica e funcionários cuja atividade principal seja vinculada diretamente ao departamento de futebol.

Art. 10.  O clube ou pessoa jurídica original é responsável pelo pagamento das obrigações anteriores à constituição da Sociedade Anônima do Futebol, por meio de receitas próprias e das seguintes receitas que lhe serão transferidas pela Sociedade Anônima do Futebol, quando constituída exclusivamente:

I - por destinação de 20% (vinte por cento) das receitas correntes mensais auferidas pela Sociedade Anônima do Futebol, conforme plano aprovado pelos credores, nos termos do inciso I do caput do art. 13 desta Lei;

II - por destinação de 50% (cinquenta por cento) dos dividendos, dos juros sobre o capital próprio ou de outra remuneração recebida desta, na condição de acionista.

 

O problema todo é distinguir o que é divida da atividade especifica do futebol com o do restante do clube. Exemplo uma divida junto a Caixa, em raão de FGTS não recolhido não se consegue distinguir o que era de jogador de futebol, com o que é do pessoal adminsitrativo. Sem fazer a distinção a divida dica com o clube social.

 

Quando isto acontecer o clube social vender todos os seus ativos, seja para pagar as dívidas anteriores a venda da SAF ou pela falta de público a os utilizar, e ficar restrito a uma sala comercial o clube de fato terá morrido, ficando apenas de direito existente naquela sala ou salas par administrar a uma marca que está integrada ao patrimônio de uma empresa, dona da SAF, que pelo que se vislumbra terão outros clubes ao redor do mundo.

 

No futuro a médio e longo prazo talvez no futebol tenhamos quatro ou cinco grandes grupos econômicos donos de diversas marcas (equipes) espalhadas pelo mundo que tratam o futebol como um negócio, apenas, tendo campeonatos apenas com as suas próprias equipes os disputando.

 

E este concentram de marcas do que um dia foram clubes nas mãos de poucos e grandes conglomerados traz a perda da inocência do futebol já que o fator negocio se torna a ser mais importante que o fator competitividade.

 

 

Por Higor Marcelo Maffei Bellini

 

Acabei de lesta noticia: Ex-jogador amputa a perna por causa de infiltrações

 

Esta noticia demonstra o que sempre digo e defendo: "quem pratica esporte de alto rendimento, não pode esperar uma vida saudável".

 

 O atleta que tem no esporte a sua profissão leva o seu corpo ao limite, e algumas vezes, para além dos limites deste. Tomando remédios não para se tratara, mas, apenas para poderem estar dentro do campo/quadra para o próximo jogo possível, não importando as consequências desta sua atitude a médio e a longo prazo.

 

Digo isso de esperiencia propria que fui um atleta da base do basquete, encerrando a minh acarreira antes de passar ao junevil, que hoje seria ai o sub 18, em razão de não de não mais aguentar as dores em meu joelho direito, que começaram com uma torção quando eu tinha 13 anos e que se repetiram a cada sesi meses, eu me recuperava d euma vinha a outra. Tendo de escutar que meu joelho era "podre" ou de "vidro".

 

Eu sofri com as dores vindas destas lesões por quase 20 anos, não ocnseguindo subir e descer a escada sem dor. O que me resolveu o problema foram alguma cirurgias espirituais, que vocês podem ou nã acreditar, mas para mim resolveu.

 

Mas voltando ao ponto inicial os atleta de alto rendimento ao sofrerem um acidente do trabalho, como é qualquer lesão, não tendo tempo de uma completa recuperação sofrem com as sequelas deste acidente, que podem em algumas vezes ser tão dolorosas que a pessoa opta por parar de jogar, para se tratar, fazendo vovas cirurgias. Ou como este caso extremo onde a pessoa opta por amputar um membro.

 

Vamos desmascarar esta mistica de que esporte é saude, já que isto apenas acontece, se for no esporte amador, nunca no de alto rendimento

 

 

 

 

Por Higor Maffei Bellini

Antes de mais nada o que mudo é que os estadios/arenas volataram a ter uma maior importância para o time, que é o mandante da partida. Não só porque os jogadores sabem se localizar espacialmente no estadio, tendo como referência geografica as placas de publicdade, ou a sombra que se joga de dia em um local já conhecido.

 

A presença de publico, agora está liberada em sua capacidade plena, ao menos no estado de São Paulo. Ou seja voltamos ao que era antes da Covid.

 

O que muda é que agora com a pressão da torcida cantando, incentivando voltamos a ter aquela mistica nos estadios da torcida "levar o time nas costas". O que pode fazer com que  alguns jogadores promovidos a equipe principal durante a pandemia sintam a presença do publico nos estadios, e passem a jogar menos do que vinham apresentando.

 

O que pode mudar também é que as equipes, como um todo, se sintam precionadas pelo público não conseguindo render o esperado trazendo assim de volta a vantagem competitiva de se jogar em seus domininios e afastando a paridade que a ausencia deste importante fator trazia aos confrontos.

 

Ou seja mudou que voltamos a fevereiro  de 2020 em materia de futebol

Por Higor Maffei Bellini 

 

Na minha opinião os clubes de futebol ao redor do mundo, estão deixando de ser uma associação, que tem uma quantidade de pessoas naturais, como seus associados e dirigentes, para serem propriedades de uma unica pessoa. INFELIZMENTE 

Esta realidade que vem ganhado força no últimos 20 anos, mas que parece que a grande maioria dos torcedores não percebeu, ainda. Ou talvez nem percebam já que entendem o time de futebol não como uma associação de pessoas, que são suas associadas, mas, apenas como os jogadores. Não importando que seja o comandante das atividades.

Pois bem essa realidade dos times terem donos faz com que uma pessoa russa, tenha um time na Inglaterra, pelo qual pagou.

 

Contudo em razão da guerra entre Rússia e Ucrânia este time que é inglês, passa a sofrer as represálias aplicadas ao seu dono que é russo, em razão da guerra.

Os clubes de futebol sofrerem as consequência de uma guerra quando envolve o país no qual está localizado aconteceu e acontece. Como é o caso no Brasil dos Clubes chamados de Palestra Itália, que durante a segunda guerra tiveram de mudar de nome, para evitar maiores e piores consequências.

Mas agora um clube inglês sofrer as consequência da guerra porque seu dono é russo é a demonstração de  como o mundo mudou.

Na prática o time inglês está sendo considerado não mais como um clube meramente bretão mas sim um clube russo.

 

A maior consequência que esta guerra trará no futuro será a discussão sobre a distinção clube e proprietário, será que existirá esta distinção, será que a torcida aceitará vender a sua alma para um estrangeiro para ser campeã sendo que isso pode trazer consequências no futuro contra o time.

 

 

06 Mar, 2022

Viagens e esportes

Hoje, melhor neste momento, estou indo para o Rio de Janeiro para já fazer a prévia da reunião de amanhã lá, que tem de ser presencial.

 

E vejos torcedores de Flamengo e Vasco esperando o mesmo voo que eu.

 

E pelas conversas eles vão hoje pro jogo e voltam hoje. Só o amor a um time de futebol explica isso.

 

Eu conheço a sensação porqur já fiz o mesmo para acompanhar o meu. Mas não sei expressar o sentimento de quem faz parte desta confraria de viajantes apaixonados pelos seus times.

Por Higor Maffei Bellini

 

Muitas das criticas que se faz ao futebol feminino, vem do fato deste ser comparado, com o futebol masculino o que é um erro, já que apesar de ser o mesmo esporte, estes deveriam ter critérios distintos de avaliação, em razão das diferenças existentes dentro dos próprios clubes, que mantém as duas equipes a masculina e  a feminina.

 

Um exemplo desta necessidade de estabelecer critérios distintos é a presença de publico no estádio. Isto porque não se poder que a presença de publico em um jogo de futebol feminino foi boa ou não pesando nos jogos da equipe masculina, isto porque as pessoas que vão aos jogos do masculino não necessariamente são as mesmas que irão aos jogos do feminino.

 

Por isso dizer que um jogo do feminino, de um clube que também tenha equipe masculina, com um determinado numero de pessoas, como por exemplo 1.000 (um mil pessoas) é baixo seria pensar com a mente do masculino, que leva por exemplo 20.000(vinte mil) pessoas por jogo dizendo que é apenas 5% do publico do masculino é desconsiderar a realidade das competições femininas.

 

Realidade esta de competições que são transmitas pela televisão, sem que estas paguem, pelo direito de transmitir os jogos, o que por consequência tira o direito de recebimento, por parte das atletas do direito de arena no Brasil, de publico que até três ou quatros passados era a mesma da base do masculino com o publico nos estádios sendo composto de familiares das jogadoras, ou então de jogadoras de outras equipes que estão lá para ver as amigas jogarem.

 

Quando analisado este publico hipotético em um jogo regular de meio ou de inicio de campeonato sob a ótica do feminino percebe-se que é um grande inicio de temporada e um começo da popularização do feminino no meio dos torcedores, que podem também estar se tornando da equipe como um todo pelo contato com o feminino, nunca podendo ser considerado um publico pequeno.

 

Mas, Higor a torcida no masculino é de 20.000 ou 30.000, mesmo com os preços dos ingressos sendo muito maiores. Como não vão ao feminino?

 

Pode ser porque estes torcedores não tem ainda a cultura de torcer para a instituição como um todo, mas, ainda acham que torcer é acompanhar a equipe masculina de futebol esquecendo-se  de que existe o feminino, o basquete o vólei ou qualquer outra esporte do clube.

 

Por tudo isso o futebol feminino necessita ter os seus próprios critérios de avaliação.

 

 A matéria que deu origem a este texto

 

Conteúdo da defesa apresentado foi extremamente insensível, com o ser humano, que foi, sim, vítima de um acidente de trabalho, enquanto estava viajando para trabalhar, em um avião alugado pelo clube, fato público e notório.

Ao alegar que o jogador não foi vítima de um acidente, mas, um sobrevivente a equipe em sua defesa desrespeita primeiro a todos os que perderam as suas vidas, e, pois, ao atleta, que por ter saído com vida da situação parece que tem menos direito que os demais integrantes do voo, o que não é verdade, todos foram vítimas de um acidente de trabalho. O direito é o mesmo para todos os que foram vítimas, mudando apenas, a extensão do dano a ser reparado.

Pagar as despesas médicas decorrente do acidente de trabalho é dever de todo e qualquer empregador, não sendo correto pensar que estas despesas geradas pelo acidente devam ser pagas pelo empregado acidentado. O clube empregador deve fazer este pagamento de todas estas despesas inclusive aquelas relativas ao procedimento necessário para que o atleta possa voltar ater plenas condições de jogo.

A Recuperação de um acidente do trabalho de um atleta não é só a física, se tem também d recuperar o psicológico do atleta, que tem de voltar a se sentir seguro para voltar a disputar as competições e a viajar para competir. Recuperar a um atleta é mais complexo e demorado que recuperar um trabalhador não atletas neste aspecto.

Esse tipo de argumento, da defesa, que tenta retirar a pessoa de ser vista como uma vítima do acidente, afirmando que o fato lhe deu notoriedade é desconectado da realidade e que pode dar causa uma nova ação, agora danos morais, pelo teor da defesa. Uma vez que, a argumentação em tese fere a dignidade do jogador e pode prejudicar a sua imagem junto a demais pessoas.