Um aspecto que pouco se estuda, e não digo estudos em modelos científicos, mas em sentido amplo é como a pandemia afectou os empregos, na industria desportiva. Já que esta teve de adaptar as novas tecnologias necessárias para fazer retornarem as actividades desportivas e dar continuidade a estas, ceifando empregos de modo estrutural.
Explico.
Algumas vagas em especial as administrativas em especial aquelas do chamado backoffice ou em bom português retaguarda foram extintas a principio em razão da desnecessidade daquela função em razão da suspensão das actividades desportivas, mas que agora pelas novas tecnologias deixaram de ser preenchidas.
Os grandes departamentos dos clubes de futebol deixaram de ter funcionários necessários para desempenhar tarefas básicas, anteriormente necessárias, para trocar esta pessoa por um programa de computador ou até mesmo mais de um.
Como é o caso da analise de desempenho de possíveis novos jogadores para serem contratados.
Hoje já não se faz necessário ter um empregado, para ir a campo buscar as informações do jogador, esta pode ser conseguida através da observação dos jogos pela televisão, já que as as divisões inferiores passaram a ter os seus jogos transmitidos seja pela televisão, seja pela internet.
Não é necessário outra pessoa para alimentar os programas de computador, com as informações dos jogadores durante as partidas, até porque ninguém imagina que um clube venha a permitir que um olheiro acompanhe os seus treinos para acompanhar um jogador, antes de fazer uma proposta de negociação, a não ser se forem de divisões diferentes ou de países diferentes.
Para depois estas informações serem discutidas pelos auxiliares do técnico, passando esta discussão do técnico para o coordenador, gerente e director de futebol.
Esta cadeia cadeia produtiva se tornou menor, tendo-se um pessoa que acompanha o jogos alimenta o sistema e transmite a informação ao técnico que a repassa ao seu superior para a aprovação final, já que actualmente todo este processo só se inicia quando existe um real interesse no jogador, já que não se tem tempo a perder com analise de pessoas, não exenciais ao time.