Por HIGOR MAFFEI BELLINI

Hoje morreu Diego Maradona, que não precisa de aposto.

Digo, apenas, que foi um dos maiores jogadores de futebol, que eu já tive o prazer de ver jogar, infelizmente nunca na bancada de um estádio.

Eu que nasci em 1978, no Brasil comecei  a entender o que é futebol na copa do mundo de 1986, vendo Maradona fazer da Argentina campeã do mundo, e o mítico gol de la mano de Dios, onde entendi que o futeboll não era apenas um jogo, poderia ser também uma forma de resistência de uma nação. Aquele gol contra a Inglaterra foi um resposta a uma derrota de uma guerra.

Este homem fez toda uma região da Itália, mais precisamente Nápoles demonstrar que amamos quem joga no nosso time, em 1990 estava jogando muita bola no Napoli, e não aquele que joga em uma selecção nacional. demonstrando que o amor ao clube é maior que o amor a seleção.

E digo que o que eu pude acompanhar pela televisão, obrigado "Band" por transmitir os jogos dele para o Brasil, quando ele estava jogando entre a Copa do México e a Copa da Itália, foi um jogador que verdadeiramente merece ser chamado de mito.

Não vou entrar na discussão se ele é o maior jogador depois do Pelé isso deixo aos que entendem de tática e técnica, eu só tento entender de gestão de clubes de futebol. Só digo que ele ficará na minha memoria afectiva, para sempre.

O jogo Palmeiras contra Corinthians, também chamado de Derby é para o dono deste blog, porque blog tem dono sim, o maior clássico do planeta terra.

Sabem por quê?

Porque é o que acontece na minha cidade; na cidade em que nasci, São Paulo; no estado de São Paulo, no meu país o Brasil.

Não é uma simples visão de um menino que cresceu nos anos 1980, quando ainda não havia a facilidade de trocas de informações com outros países para saber de outros times, de outros clássicos, como é o caso do clássico entre Milan e Inter, de Benfica e Sporting ou ainda entre Boca e River. Mas a visão de alguém que entende que tenho de pensar e agir localmente se quiser entender o mundo.

Nenhum clássico pode ser o mais importante que o de dois times da mesma cidade, pois para o torcedor não há razão de existir um clássico sem se possa tirar sarro ou atormentar um amigo no trabalho, na escola ou em qualquer lugar da sua cidade.

Imagine se o Barcelona ganha do Real, e eu, que não conheço nenhum Merengue, terei alguém para atormentar no dia seguinte. Que Clássico é essa para mim?

Em 16 de Novembro de 2020 o Derby, o Palmeiras x Corinthians, o Clássico dos Clássicos, ganhou mais um detalhe para abrilhantar a sua história: foi a vez das equipes femininas se enfrentarem no segundo jogo da semifinal do Campeonato Brasileiro Feminino de 2020. Que ao contrario do masculino não é de pontos corridos, ainda bem.

Este nova faceta do clássico infelizmente não foi boa para as Palestrinas, mas o que valeu é saber que as torcidas abraçaram as equipes, foram até os hotéis acompanhar a saída das jogadoras para o estádio, incentivaram as equipes. Foi o máximo possível, já que não é permitida a presença de público nos estádios no Brasil actualmente em razão da COVID19, mas para o futebol feminino foi importante, porque demonstrou que as torcidas abraçaram as equipes femininas e não aceitarão no futuro a desactivação destas equipes.

Para os torcedores não há mais distinção entre torcer pelas equipes masculinas ou femininas, pois estão torcendo pelas “camisolas”, como dizem os portugueses.

Com isso, é claro, virão também doses maiores de cobrança às jogadoras, comissão técnica e corpo directivo, já que como disse o Tio (Bem) do Peter Parker: com grandes poderes vêm também as grandes responsabilidades.

Assim meninas, de ambas as equipes, sejam bem vindas ao maior clássico do mundo, aquele que faz uma das maiores cidades do mundo parar por uma semana antes e uma semana depois.

Por não conseguir colocar aqui as imagens e o vídeo, os retirei, para ver clica no link abaixo:

O texto original está aqui: https://blog-do-souza.com/2020/11/11/francampeao/ 

Sesi Franca vence o Paulistano na final do Estadual de Basquete Masculino e conquista o Tricampeonato da competição.

Na noite desta terça, o Sesi Franca basquete bateu com autoridade o Paulistano no Ginásio Antonio Prado Junior, pelo placar de 70×54. Lucas Dias, eleito o MVP da final, foi o maior pontuador do campeão com 19 pontos e ainda contribuiu com 7 rebotes. Juntamente com Hubner, André Goes e Gui Abreu, estes 4 atletas totalizaram 54 pontos na partida.Tal pontuação somada foi a mesma alcançada por todo o time do CAP.

O título de Franca ratificou a aposta feita pela cúpula técnica e diretiva do clube ao mesclar jogadores experientes com atletas formados na base do Franca Basquete. Elinho, André Goes, Danilo Fuzaro, Lucas Dias e Hubner foram um ótimo quinteto inicial.

Somados a eles, Gui Abreu apresentou media superior a 10 pontos por partida no torneio. Marcio, Adyel e Edu Marília tiveram maior tempo de quadra e foram importantes em uma segunda unidade que não trazia uma queda acentuada na partidas partidas do Sesi Franca.

Se em tese foi considerado inferior aos rivais, em quadra foi um time muito aplicado taticamente, com uma defesa muito forte, jogo de transição intensa e com bom aproveitamento nos arremessos de quadra – bem próximo a 50%.

Isto ficou muito claro no jogo decisivo, onde o Franca sofreu apenas 54 pontos em 40 minutos de partida – média de 1,35 pontos por minuto jogado – com a proposta de marcação forte no perímetro e tirar o rebote ofensivo do CAP, uma forte arma do time de Regis Marrelli. Feito atingido, com 32 rebotes defensivos do campeão contra 20 rebotes ofensivos do adversário.

Além dos rebotes, o Paulistano teve um aproveitamento extremamente baixo nas bolas de 3 pontos. Apenas 3 bolas convertidas em 36 tentadas, onde Jimmy e Deryk tiveram apenas 2 acertos em 19 arremessos tentados.

Phil Jackson tem como uma de suas frases marcantes a seguinte expressão: “Ataque ganha jogos, defesa ganha campeonatos”. Na fase final, com todas as dificuldades físicas e na rotação dos atletas, o time de Helinho Garcia fez valer esta frase na grande final do torneio.

...

Agora, o foco é o NBB e a estréia contra outro rival estadual, o Corinthians. Embora desgastado fisicamente, o Franca vai muito forte emocionalmente para a competição e isto ajudará demais na atual temporada.

Parabéns ao Sesi Franca Basquete, Tricampeão Paulista e o maior campeão da história do torneio com a 14a conquista do certame.

https://leiemcampo.com.br/surto-no-santos-pode-gerar-novo-caso-palmeiras-x-flamengo-afirmam-especialistas/

Uma mostra de outras coisas boas, um bom almoço com um bom vinho. Em otima companhia.

De tempos em tempos, traremos um pouco de gastronomia, neste espaço.

Por Higor Maffei Bellini

Por vezes uma equipa tem problemas, sérios problemas, em razão da empresa que escolheu para ser a sua parceira, sua patrocinadora. Problemas de não desde receber o valor do patrocino, ou de sofrer o com bullying em razão do ramos de actividade desta empresa, chegando a ter problemas com as cores do deste patrocinador.

Por isso a empresa escolhida para ser a parceira, precisa ser previamente analisada com o objectivo de verificar se esta tem capacidade financeira, para honrar o acordo. Já que se não acontecer o pagamento isto causará o endividamento do clube, que além de não receber o valor do patrocínio, poderá ter gasto valores próprios na esperança de receber o patrocínio e assim cobrir esta despesa.

Como um exemplo desta situação temos a do Iranduba, clube de futebol feminino em Manaus, capital do Amazona, que ao não receber o valor do patrocínio, ficou com problemas para se manter na competição que desputava. Que era o campeonato Brasileiro de Futebol Feminino A1, assim esta situação saiu na midia, da região:

Iranduba: a história do time enganado por patrocinador e ajudado pelo rival (https://www.metropoles.com/esportes/futebol/iranduba-a-historia-do-time-enganado-por-patrocinador-e-ajudado-pelo-rival) 

As vezes o ramo de actividade da patrocinadora, ou até mesmo sua marca, podem fazer com que o clube sobra por parte dos torcedores adversários bullying, o que pode gerar um prejuízo a imagem do próprio clube, como pode gerar um prejuízo à imagem do patrocinado por se ver associado a uma equipa que não tem uma história que seja equiparada a sua.

Alguns exemplos do que falamos acontece quando um clube tem um patrocinador, que por seu ramos de actividade tem repercussão não positiva junto a sua torcida, ou junto a imprensa, por vezes são motivo de matéria perante os meios de comunicação.

11 patrocínios polêmicos que deram o que falar no futebol (https://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2017/05/27/11-patrocinios-polemicos-que-deram-o-que-falar-no-futebol/).

As vezes as cores tradicionais de um patrocinador são as mesmas das utilizadas no uniforme do rival, ou do maior rival de um clube. E antes de fechar o contrato é necessário saber se este patrocinado aceita mudar estas cores, no uniforme. Já que o clube é maior que o patrocinador e não deve aceitar as cores do rival no seu manto.

Existem inúmeros exemplos de patrocinadores que aceitaram mudar, as cores, para se adequar a tradição do clube

Patrocinadores que alteraram as cores de suas marcas em camisas de futebol (https://mantosdofutebol.com.br/2019/02/patrocinadores-alteraram-marcas-camisas-futebol/)

Por estes exemplos fica claro que o presidente da equipa, da SAD ou o executivo de futebol ou marketing ou todos juntos, necessitam fazer diligências previas, para saber a saúde financeira do patrocinado, para saber se este poderá cumprir com a determinação contida no contrato de patrocínio.

Fica claro também que as vezes é melhor não aceitar um determinado patrocinado, que tenha como ramo de negócios, uma actividade que possa gerar polémica junto a sua comunidade de fãs, ou à comunidade de uma forma geral. É melhor ter um camisola sem patrocínio a ter um que causa polémica e constrangimento.

Por estes motivos é necessária à equipa saber o que deseja de um patrocinador, se será uma empresa que apenas deveria entregar o dinheiro em troca de ter um espaço no uniforme, para uma partida apenas, ou se será uma empresa com quem desejo ter uma relação perene.

Posto que sendo um único jogo os cuidados serão tomados de uma determinada maneira, como saber se aquele patrocínio pode causar desconforto aos torcedores. E em sendo uma relação mais duradoura, os cuidados serão outros como a verificação da capacidade da empresa manter o pagamento do contrato de forma integral.

Mas a principal sabedoria que deve-se ter no momento da escolha do parceiro é saber se este aceitará mudar mudar as suas cores, para se adpar a realidade da equipe, já que de nada adianter ter o dinheiro do patrocinio se junto dela vier a ira dos torcedore. Sem apoio de torcida não existe parceria de sucesso.